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Luciana Lara é fundadora e diretora artística da Anti Status Quo Companhia de Dança que iniciou suas atividades em dezembro de 1988. Mestre pela Universidade de Brasília (UnB) no Instituto de Artes na linha de pesquisa “Processos Composicionais para a Cena”. Recebeu a bolsa do programa APARTES da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação do Brasil, para fazer especialização em Coreografia e Coreologia no Laban Centre, na Inglaterra (1996-1998).Durante os dois anos em Londres, além da formação em Análise Laban do movimento fornecida pelo curso, Luciana cursou também, iluminação, cenário e figurino para dança. É graduada em Licenciatura em Artes Cênicas, pela Fundação Brasileira de Teatro (FBT) – Faculdade de Artes Dulcina de Moraes. Atua como professora, coreógrafa, dramaturgista e preparadora corporal de atores e bailarinos.

 

Em 1995, foi uma das representantes do Brasil no programa de coreógrafos residentes no American Dance Festival, em Durham, Carolina do Norte (EUA), com a bolsa USIS. Ganhou o prêmio especial de coreografia no Seminário Internacional de Dança de Brasília em 1992.

 

Durante os 26 anos à frente da Anti Status Quo Companhia de Dança , criou e dirigiu espetáculos, intervenções urbanas, exposições, foto performances, videodança e instalações coreográficas. Criou dez espetáculos para a Companhia: “De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica”(2014), “Autorretrato Dinâmico“ (2009), “Cidade em Plano” (2005), “Aletheia” (2003), “Coisas de Cartum” (2002), “Dalí” (2000), “Nada Pessoal” (1998), “No Instante” (1996), “Anti Status Quo Dança” (1994) e “Efeitos” (1991).

 

Em 2014, durante o processo criativo do seu último trabalho “De Carne e Concreto – Uma Instalação Coreográfica”, Luciana trabalhou com Marcelo Evelin, Gustavo Ciríaco e Denise Stutz por meio de uma residência artística promovida pela Companhia. Este projeto também contou com a idealização e criação de um site interativo para visita virtual da Instalação que está disponível na internet.

 

Em 2009 criou a Exposição Performática Anti Status Quo 21 anos, uma instalação com fotos, vídeos, cenários e figurinos dos 9 espetáculos da Companhia na galeria Rubem Valentim do Espaço Cultural Renato Russo 508 sul em Brasília. A exposição contava com performances criadas e apresentadas durante um mês dentro da galeria, em uma vitrine que dá para uma rua movimentada , a W3 sul, onde no último dia foi realizado uma passeata surrealista. Para a exposição foi criado um espetáculo chamado: “Recortes ASQ 21 anos” com remontagens de trechos desses espetáculos do repertório da Companhia.

 

Desde 2007 trabalha com a criação e investigação de intervenções urbanas para a Companhia, iniciando com "Cidade na pele" em colaboração com a bailarina Carolina Carret e apresentada no Festival Marco Zero - Danças em Paisagens Urbanas. Em 2009 idealiza o projeto “Jamais seremos os mesmos” para a Companhia como um novo campo de investigações e ações artísticas. Quatro diferentes séries de “Jamais seremos os mesmos” já foram criadas e apresentadas em vários festivais. O trabalho “Camaleões”, fruto desta série de intervenções, participou do Projeto “Modos de existir – Intervenções” do SESC Santo Amaro em Julho de 2015 sob curadoria de Marcos Villas e Paula Petreca. A primeira intervenção do projeto Jamais seremos os mesmos” se deu com a união do núcleo de formação e do núcleo artístico da Companhia em 2009 no Marco Zero – Festival de Dança em Paisagem Urbana. Depois o núcleo artístico realizou mais três séries apresentadas nos festivais: 1277 minutos de Arte Efêmera (2010), 14º Festival Internacional da Nova Dança (2011), e Mostra de Dança XYZ (2010). O núcleo de formação também realizou uma intervenção sob direção de Luciana Lara no evento Intervenção Coletiva Subterrânea na 103 sul em Brasília-DF.

 

Hoje esses trabalhos junto com o espetáculo “Cidade em Plano” e a Instalação coreográfica “De Carne e Concreto” constituem a mais atual pesquisa artística da Companhia sobre as relações do corpo com a cidade coordenada por Luciana Lara

Dentro das atividades da Companhia ela ainda coordena e é professora no Núcleo de Formação que prepara novos bailarinos na linguagem trabalhada pela Companhia desde 2005. Na área de arte-educação, idealizou em 2004 o projeto da Companhia “A Escola Vai ao Teatro – Arte-educação por meio da dança” - programa educativo que leva alunos de 5ª série do ensino fundamental ao ensino médio da rede pública de ensino do Distrito Federal ao teatro (patrocínio do FAC- Fundo de apoio a cultura e dos Correios) para um trabalho que envolve a apreciação, produção e contextualização da dança contemporânea. Em 2007 Idealizou e dirigiu o vídeo- dança piloto “De Carne e Pedra - Cidade em Plano“, vencedor do Prêmio Klauss Vianna / FUNARTE.

Luciana tem vasta experiência como professora de dança. Ministra cursos livres de dança contemporânea e improvisação desde 1989. Desde de 1991 ministra aulas de dança contemporânea (Release Based Tecnique) e improvisação nos espaços Academia Corpo, Centro de Dança do DF e Espaço Cultural 508 sul e Sala de balé do teatro Nacional Cláudio Santoro. Em 2007 e 2008 foi professora da Universidade de Brasília (UnB), no Departamento de Artes Cênicas ministrando disciplinas de Corpo e Movimento e Expressão Corporal. Em 2009 foi professora da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes nas disciplinas de Corpo e Movimento I e II.

 

Fora da Companhia realizou trabalhos como: colaboradora no videodança “E no abismo de nós havia azul e cinza” (2013) de Érika Cardoso”, coreógrafa de “Deixe-me chorar” para Atmos Cia de Dança sob direção de Janson Damasceno em Brasília (2013). Nesse mesmo ano participou como palestrante do Primeiro Fórum de Dança e Política em Caracas – Venezuela organizado pela Fundação Coreoarte. Foi membro da equipe multidisciplinar do Projeto “Zona de Contágio” em Brasília-DF, onde também realizou um trabalho de vídeo junto com Flavia Faria (2011). Realizou trabalho de consultoria cênica para V Mostra de Intérpretes criadores – Metáforas Espaciais do Núcleo Alaya Dança coordenado por Lenora Lobo (2010). Mediou as “charlas” (conversas entre público e artistas) da Primeira Mostra de Artes Cênicas FETEG em Jaraguá do Sul-GO (2010).

 

Realizou trabalhos como a consultoria corporal do espetáculo “Escombros” com direção de Francis Wilker (2007), a consultoria corporal de cena do espetáculo: “Diário do Maldito” do grupo Teatro do Concreto com direção de Francis Wilker, a coreografia do espetáculo “Cinco Minutos” (2005) da Companhia Brazilienses de Teatro dirigido por James Fensterseifer; a direção e coreografia do espetáculo musical “Sons Visuais II” (1998); com o Coro Feminino e Masculino de Brasília e a coreografia do espetáculo teatral “O Ovo” (1994) dirigido por Hermes Leão. Participou do 10º Festival de Teatro 4 na Escola organizado pela Fundação Athos Bulcão como consultora artística. Em 2001, fundou juntamente com diretores e coreógrafos de Brasília, o Instituto Asas e Eixos uma OSCIP cultural. Dentro do Instituto, Luciana coordenou o projeto Dança em Perspectiva e em 2004 criou o espetáculo “Água Vida” do projeto Entorno da Dança, desenvolvido na cidade de Taguatinga-DF.

 

A artista deu início a sua formação em dança em 1980 estudando balé clássico com Ofélia Corvello, jazz com Sylmara Salviano e balé moderno com Fernando de Azevedo em Brasília-DF. Ao longo de sua trajetória se destaca a formação com a Release-based Technique com diversos professores na Inglaterra como. Lindsay Ribbs (Inglaterra). Luciana ampliou sua formação corporal com cursos livres, workshops e aulas de contato-improvisação, teatro, improvisação, dança moderna e contemporânea onde se destaca o seu contato com professores como: Laurie Booth (Inglaterra); Martha Myers (USA); Daniel Lepkoff (USA); Wendell Beavers (USA); Randy Warshaw (USA); Mark Haim- (USA); David Hernandez (USA); Doug Rosemberg (USA); Lori Belilove (USA) e Noam Mieri (Israel). A formação da artista tem como principais influências os professores em que teve mais contato como: Luiz Mendonça (Brasil); Valerie Preston-Dunlop (Inglaterra); Rosemary Brandt (Inglaterra); Eliana Carneiro (Brasil); Ross Cameron (Inglaterra); Rosemary Butcher (Inglaterra); Hugo Rodas (Brasil); Fernando Villar (Brasil); João Antônio (Brasil); Doug Rosemberg (USA Lori Belilove (USA); Noam Mieri (Israel) ) e Simon Fields ( Escócia).

 

Luciana escreveu e publicou o livro: “Arqueologia de um Processo Criativo - Um Livro Coreográfico” publicado pela Antistatusquo em 2010 pelo Prêmio Bolsa Estímulo à Crítica da Funarte 2008. Atualmente prepara seu segundo livro com o nome provisório de “Corpo e Cidade – Jamais Seremos os Mesmos” sobre pesquisa realizada desde 2003 sobre o tema Corpo e Cidade e os desdobramentos e produtos artísticos realizados neste período.

 

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